Irmãos, Recebi uma linda mensagem do Padre Paulo M. Ramalho, por e-mail, e gostaria de compartilhar com vocês. Ela me fez refletir muito sobre minha forma de corrigir as pessoas que convivem comigo, sejam meus filhos, meus empregados, meus familiares, etc. É uma mensagem para a gente ler, entender e colocar em prática. É nada mais que uma forma de expressão do verdadeiro amor que Deus quer que nós tenhamos para com o próximo! Deus abençoe todos vocês, como fez comigo! Shalom.
"Todos nós sabemos que a convivência humana é uma arte. A cada dia aprendemos algo novo sobre como tratar bem as pessoas.
No fundo, eu diria que tudo é uma questão de caridade, de amor. Se amarmos de verdade as pessoas, saberemos como lidar com elas em cada momento. Mas o amor é muito rico e, por isso, muitas vezes nos perdemos em sua concretização.
E o que o amor diz em relação aos erros das pessoas que convivem conosco? Que devemos corrigi-los, pois o amor sempre deseja o crescimento, a melhoria, a perfeição, na medida do possível, de quem amamos. Assim agiu Jesus Cristo: corrigindo e orientando continuamente os seus discípulos.
O amor, portanto, corrige. Mas corrige de maneira gentil. E aqui está a diferença entre cobrar e exigir.
Cobrar é corrigir, apontar os defeitos, mas sem amor. Quem cobra:
- pensa mais em si mesmo do que no outro;
- corrige por sentir-se incomodado, perturbado na sua tranquilidade;
- corrige de modo inoportuno, na hora errada, com insistência, de maus modos etc.
Exigir, por outro lado, é corrigir com amor. Quem exige:
- sofre por corrigir, mas corrige pensando no bem que fará a quem ama;
- sabe corrigir na hora certa, da melhor forma, com delicadeza, com carinho;
- faz a pessoa perceber que foi corrigida por amor;
- faz a pessoa sair animada a refletir sobre aquele defeito depois da correção;
- tem paciência para esperar a melhora de quem foi corrigido.
Que diferença tem uma relação, seja ela entre casais, namorados, irmãos, chefes e empregados, quando há exigência e não cobrança.
A cobrança vai desgastando a relação justamente porque o que está por trás dela é muito mais o orgulho, o comodismo, a preocupação com a eficácia de uma tarefa do que a atenção com a pessoa humana que é objeto da correção. Quantos chefes, por exemplo, desmotivam enormemente seus funcionários com suas cobranças infinitas porque estão muito mais preocupados com o resultado do trabalho do que com o bem das pessoas! Quantos casamentos vão se afundando porque o que existe ali é apenas cobrança e não a amorosa exigência!
Façamos o propósito de substituir a cobrança pela exigência. Façamos o propósito — e isso é essencial — de amar de verdade as pessoas e esperar que tudo venha como consequência desse amor. Façamos também o propósito de ficar muito abertos a todo tipo de correção. Seguindo esse caminho, experimentaremos a alegria profunda da convivência, que é uma realidade dinâmica, com crescimento pessoal permanente, em que nosso modelo é Jesus Cristo."
A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
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