Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.1 João 1:8,9
Desde bem pequena minha mãe me ensinou a rezar. Todos os dias da minha vida, então, desde que me entendo de gente, rezo/oro ao dormir e ao acordar, é um hábito que sempre vai me acompanhar e agradeço a minha mãe por isso. Minha primeira experiência verdadeira com Deus, no entanto, ocorreu apenas quando eu fiz a minha primeira comunhão. Naquele dia, antes do sacramento, fui me confessar com o Padre, como é feito na Igreja Católica e contei-lhe o mais grave dos meus pecados: quando criança, eu havia furtado uma "fofolete" de uma loja em Salvador, quando passava férias na casa de minhas primas. Eu me arrependi muito desse ato e contei o que havia feito a minha tia, que me fez voltar até a loja, devolver a boneca e pedir desculpas. No dia da minha primeira comunhão, eu confessei ao padre esse meu pecado, para mim o mais grave de todos. O interessante desse fato é que, depois que me confessei, senti uma leveza que nunca tinha experimentado antes. Lembro como se fosse hoje como saí flutuando daquele confessionário, branca como a neve, pura como um anjo, eu tinha apenas 11 anos. Posso dizer que naquele dia senti fortemente a presença do Espírito Santo, apesar de tão novinha. Sempre que recordo esse fato, lembro-me da importância da confissão para um cristão. Já não me confesso mais com um Padre, e sim diretamente com Deus, haja vista que hoje entendo que com o sacrifício de Jesus passamos a não precisar mais de mediadores. O véu foi rasgado, nossa ligação com Deus é direta, porque Jesus Cristo é nosso sumo sarcedote, (Hebreus 4:14-15;10:21), e o único mediador entre nós e Deus (1 Timóteo 2:15). Isso facilita muito as coisas, já que não preciso sequer estar na igreja, para confessar meus pecados, posso fazer isso sempre que verificar que fiz algo errado e me arrepender, a qualquer hora, em qualquer lugar. O quer quero dizer para vocês, todavia, é que na verdade, na verdade, não importa como a confissão é realizada, o que interessa é que ela seja feita de algum modo, mediante arrependimento sincero, sendo acompanhada pela mudança de hábitos. Portanto, estejamos sempre analisando a nós mesmos, reconhecendo nossos erros, confessando-os a Deus, e tentando mudar, assim poderemos experimentar com plenitude toda a graça do Espírito Santo. Shalom!
"Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão"
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